O terceiro da franquia de novos filmes de Star Trek, iniciada por J. J. Abrams, lançado em 2016 (sim tô bem atrasado rs) “Star Trek: Sem Fronteiras” dirigido por Justin Lin, um excelente diretor de filmes de ação.
Vamos falar do que interessa, Star Trek - Sem Fronteiras! O desenrolar da história segue um bom ritmo e em poucos momentos senti o filme travado, vemos um pouco mais do relacionamento entre a tripulação, podendo destacar os mais “importates” Kirk, Spock, Uhura, McCoy, Sulu, Chekov e Scotty. É um filme cheio de pontos fortes, contém alguns diálogos desnecessários, mas convence e mesmo se passando fora da Enterprise a maior parte do tempo, pois tem um bom desenvolvimento na narrativa em cada núcleo de personagens e não posso me esquecer do saudosismo trazido pelas referências à série clássica e a bela homenagem ao finado Leonard Nimoy e não devemos esquecer da homenagem ao também finado Anton Yelchin (Chekov).
Os novos personagens até que foram bem desenvolvidos, no geral, senti falta de aprofundar um pouco no backstory da Jaylah, um amor de alien vivida pela talentosa atriz argelina Sofia Boutella, também presente em “Atômica” e “Kingsman: Serviço Secreto”, que foi bastante carismática e acredito merecia um pouco mais de atenção. Mas não tenho muito o que reclamar, o tempo de tela foi bastante equilibrado para cada núcleo de personagens com um bom timing de piadas, um humor bem simples, porém certeiro.
O Vilão Krall interpretado Idris Elba, mostra ter grande ódio pela Federação, não entendemos a fonte de tanta aversão no início, mas com o decorrer do filme vamos descobrindo e com direito a um belo plot twist. Vemos sua aparência se humanizar aos poucos em contra ponto com suas atitudes no desenrolar da história. Um ótimo filme, talvez o melhor entre essa nova trilogia, com uma ótima escolha de trilha sonora contendo "músicas clássicas" como a "Sabotage" dos Beastie Boys.
A direção de Justin Lin, conhecido por dirigir filmes dos “Velozes e Furisos”, fez um excelente trabalho neste clássico nerd com cenas de ação bem coreografadas, movimentação de câmera bastante dinâmica (quem tem labirintite pode até ficar um pouco tonto kk), as poucas cenas no espaço ficaram lindas, com algumas referências a direção de J.J. Abrams de filmes anteriores com os controversos flares, sua marca registrada. E o que dizer sobre a fotografia do filme dirigida por Stephen F. Windon, que fez um excelente trabalho, o filme ficou lindo visualmente.
Como podem perceber me faltam elogios para essa obra, gostei muito do enredo que foi muito bem escrito por Simon Pegg e Doug Jung, da atuação que me convenceu como espectador, da direção que foi muito bem executada. Numa nota de 0 a 5 darei 4,5.
Ficamos por aqui e até a próxima!
Sinopse oficial: Em uma missão de resgate, a nave USS Enterprise é atacada por Krall, um chefe militar que jurou vingança contra a Federação. Após uma aterrissagem forçada, a tripulação precisa deter uma raça alienígena hostil e o início de uma guerra galáctica.
Elenco: Chris Pine como James T. Kirk, o oficial comandante da USS Enterprise; Zachary Quinto como Spock, o primeiro oficial e oficial de ciências da Enterprise; Karl Urban como Leonard McCoy, o oficial médico chefe da Enterprise; Simon Pegg como Montgomery Scott, o oficial engenheiro chefe da Enterprise; Zoë Saldaña como Nyota Uhura, a oficial de comunicações da Enterprise; John Cho como Hikaru Sulu, o piloto da Enterprise; Anton Yelchin como Pavel Chekov, o navegador da Enterprise; Idris Elba como Krall, um poderoso alienígena; Sofia Boutella como Jaylah, a fugitiva alienígena de Krall; Joe Taslim como Manas, o braço direito de Krall; Lydia Wilson como Kalara, uma capanga de Krall; Deep Roy como Keenser, o assistente de Scott na engenharia da Enterprise; Shohreh Aghdashloo como Paris, a comandante da Estação Yorktown.
Por: Igor Sandoval
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