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"Jogador Nº1"


Olá leitores! Hoje temos mais uma análise de filme, e dessa vez trago o “jogador Nº1” dirigido pelo grande Steven Spielberg que dá vida a obra de mesmo nome escrita por Ernest Cline, que retrata um futuro onde a realidade virtual se tornou uma febre, com o jogo Oasis criado por Halliday (Mark Rylance), além de servir como fuga da realidade a maioria das interações sociais e econômicas se dão dentro do jogo. E após a morte de Halliday descobrimos que ele deixou um “easter egg” dentro do jogo que dará toda sua fortuna e o controle do Oasis a quem encontrar primeiro. Nessa jornada acompanhamos Wade (Tye Sheridan), e dentro do Oasis conhecido como Parzival, que é um dos caçadores do easter egg deixado por Halliday, um órfão que vive com a tia dentro de um trailer.


Como o esperado de um diretor do calibre de Spielberg temos um filme com um excelente ritmo e bastante divertido. É um filme bem pipoca e repleto de referência a elementos da cultura pop como: Tartarugas Ninjas, Gundam, Street Fighters, O Iluminado, De Volta Para o Futuro, King Kong e muito mais, é um filme que conta a caçada de um easter egg e é repleto de deles. A trama alterna entre o mundo real e o virtual sem perder o ritmo, Spielberg dosa bem o tempo de tela em cada mundo, com cenas de ação grandiosas. O mundo virtual é inteiramente feito em computação gráfica, o que faz muito sentido por se tratar de um jogo, é muito bonito e funciona bem com o filme num todo, na verdade te deixa com muita vontade de explorar Oasis.



A trama é bastante simples, mas funciona bem segue um bom ritmo o que complementa bem o universo de fundo cheio de referência a cultura pop, e esse universo rico não interfere na história que está sendo contada, de maneira negativa, e serve como ferramenta pra o seu desenvolvimento. O vilão, Sorrento (Ben Mendelsohn) o CEO da IOI empresa que quer assumir o controle de Oasis, é bastante clichê, daquele tipo de vilão “ricaço burro que é superado por crianças/adolescentes” e isso não prejudica o enredo, mas gostaria que o vilão fosse um mouco mais denso e sua motivação melhor trabalhada, achei seu personagem muito raso. E nisso é o que achei que o roteiro peca um pouco, desenvolvimento de personagem, tinha espaço pra aprofundar um poucos mais, pois ficamos sabendo pouco ou nada do backstory das personagens. E ao contrário do pouco desenvolvimento das personagens, a atuação foi excelente.


Fora os defeitos que citei acima é um ótimo filme pra ver pra relaxar, a trama é leve e é uma aventura bastante divertida, se você for um fã games, filmes, de cultura pop num todo, vai se divertir caçando as referências a outras obras dentro desse universo. E é importante ressaltar uma questão que dada pelo filme, até que ponto devemos limitar as nossas interações sócias ao mundo virtual, lá no Oasis e aqui na redes sócias. Minha nota de 0 a 5 é de 4 pra esse filme, porque apesar dos problemas me diverti assistindo.


Obrigado pela atenção e até a próxima!


Data de lançamento: 29 de março de 2018 (Brasil)

Direção: Steven Spielberg

Música composta por: Alan Silvestri

Diretor de fotografia: Janusz Kaminski

Diretor de Arte :Guy Bradley

Roteiro: Ernest Cline e Zak Penn


Sinopse oficial: Em 2044, Wade Watts, assim como o resto da humanidade, prefere a realidade virtual do jogo OASIS ao mundo real. Quando o criador do jogo, o excêntrico James Halliday morre, os jogadores devem descobrir a chave de um quebra-cabeça diabólico para conquistar sua fortuna inestimável. Para vencer, porém, Watts tem de abandonar a existência virtual e ceder a uma vida de amor e realidade da qual sempre tentou fugir.


Elenco: Tye Sheridan interpretando o protagonista Parzival / Wade; Olivia Cooke como o interesse amoroso de Wade, Art3mis / Samantha; Ben Mendelsohn como o vilão Sorrento; Lena Waithe a melhor amiga do protagonista Aech / Helen; Simon Pegg como ex sócio de Halliday, Ogden Morrow; Mark Rylance interpretando o fundador de Oasis, Anorak / Halliday; T.J. Miller como o mercenário i-R0k; Hannah John-Kamen interpretando a capanga de Sorrento, F'Nale Zandor.


Por: Igor Sandoval



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